tag:blogger.com,1999:blog-3313070265748573684.post3969393126389874917..comments2023-08-27T08:36:06.957-03:00Comments on Blog do Flávio Nassar: América do Sol da liberdadeFlávio Sidrim Nassarhttp://www.blogger.com/profile/18247113463220256168noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3313070265748573684.post-69198051515305405102010-12-10T12:19:48.393-03:002010-12-10T12:19:48.393-03:00Flavio
Nos meus tempos de repórter-analista políti...Flavio<br />Nos meus tempos de repórter-analista político internacional tive a oportunidade de conviver com inúmeros colegas estadunidenses e até passar alguns meses lá nos EUA. Fora ter ficado estarrecido com o baixíssimo grau de informação cultural dos colegas, mais espantado fiquei com a incapacidade que tinham para qualquer tipo de análise sobre a própria realidade. Estive por lá após a fuga de Saigon. Com raras exceções, a lógica era - os EUA tinham desistido de ajudar aos vietnamitas a encontrar o caminho da liberdade. Ainda que eu tivesse, como latino-americano e militante de esquerda, todas as razões do mundo para detestar o sistema capitalista que por lá estava instalado, não estava preparado para ver que os EUA eram (e é, mais ainda) um dos mais rígidos governos policiais que profissionalmente tive que conhecer. <br />A fantasia daquelas emendas constitucionais, na realidade artigos da Constituição, como a primeira e a quinta emendas, que só existem para garantir o due process of law dos famosos, ricos e poderosos, tinham aspecto de universalização porque o cinema assim fazia crer. Uma crença que superava até os dados da realidade. Esse quadro, comum ao John Doe, também era verdadeiro e crível nas Universidades da Ivy League. <br />Na Europa o quadro já estava em transformação por obra e graça da impositiva ação neoliberal da Dama de Ferro, que ao poucos foi cooptando quase todos os governantes europeus, mesmo os que faziam parte do (na época) Mercado Comum Europeu. Enfim, nós, latino-americanos, como vivemos um processo político econômico bem distinto do que vivem a Europa e os EUA hoje em dia, graças ao contraditório processo de acumulação capitalista que por aqui campeou por 5 séculos, o Estado conseguiu sobreviver e os nossos povos o desejam mais forte, mais democrático e mais solidário. Um dado que inexiste lá pelas bandas do Norte “civilizado e desenvolvido”.Pedro Ayreshttps://www.blogger.com/profile/03050581111888964768noreply@blogger.com