Não é um programa de governo, nem quem o diz autoridade política.
Temos que fazer algo já!
Não foi das melhores a estreia no Rio, do paraquedista BRT: tumulto, acidentes, atropelamentos, assaltos.
Programa "prêt-a-porter" conspirado em Brasília despenca sobre as cidades como um figurino desalinhado.
Cada cidade é uma cidade com seu desenho orgânico-aberto-neural.
Roupa pronta não lhe caí bem, fica com jeito de: o defunto era menor (ou maior).
Os cidadãos serão obrigados a pagar a conta da costureira pelos ajustes, se forem possíveis.
Leia mais, aqui.
Enquanto isso na Dudulândia o BRT, já é um sucesso!!!
Flagrante do BRT na Augusto Montenegro.
🎶"Começou a circular o expresso do Duciomar🎵
🎵que parte direto da malandragem🎶
🎶Pra te enganar"🎶
Deixe o que é ruim de lado e vamos viajar com "o preto que você gosta" no seu superior, superior: Expresso 2222
Mundo a fora eleição é quase sempre concluída com denúncias de fraude eleitoral.
Foi assim nos EUA na primeira eleição do pequeno Bush.
Na Grécia, no Egito, na Rússia.
Agora os escândalos se repetiram no México. Mais aqui.
Onde há eleição usando os meios convencionais: cédulas, urnas, apuração manual, há fraude.
Nada mais anacrônico e invasivo que pintar o dedo do eleitor, com tinta que demora 72 horas para sair,
usado na Índia, que a imprensa mundial chama: "a maior democracia do planeta" (???) e, pasmem, na recente eleição mexicana.
No Brasil, desde a adoção da urna eletrônica, fazemos a eleição mais rápida e segura que há.
O que não quer dizer que não haja abuso do poder econômico. Isso já é outra coisa, inerente ao que se chama: "Democracia Burguesa", "Democracia Liberal", "Democracia Representativa", estou falando de fraude eleitoral, de roubo de cédulas, de manipulação dos resultados, etc.
Com execeção dos neofitos árabes, todos os demais países exemplificados têm condições de implantar sistemas como o nosso.
Por que não o fazem?
Porque têm medo do real veredicto das urnas.
Não lhes interessa eleições limpas, transparentes.
Precisam manipular a realidade para se manter no poder.
As eleições são apenas para "mudar sem mudar".
No Br, pelo menos, tivemos coragem de enfrentar o monstro da fraude e da manipulação dos resultados.
Perguntas impertinentes:
Será que, um dia, as urnas eletrônicas serão fraudadas?
Resposta: tecnicamente sim.
Se não tivesse urna eletrônica, Lula teria sido eleito?
Resposta: Não, como López Obrador no México, levaria o que Mariazinha levou na capoeira.
Nós temos que nos acostumar que além de sermos os melhores do futebol, nesta terra de samba, suor e cerveja - talvez por isso mesmo- também acontecem grandes inovações, lições para todo o mundo.
Dia 14 de julho (dia nacional da França, queda da Bastilha) postei SARTRE E SIMONE EM BELÉM e concluía:
Existe fotos dessa famosa viagem em todas as cidades por onde passaram, ainda não encontrei nenhuma em Belém.
Alguem tem essas fotos?
E os livros autografados?
Pois bem, o Igor Lima, geólogo autor do blog Fragmentos de Belém, foi rápido no gatilho e encontrou uma notícia com foto do casal em Belém, na Livraria D. Quixote, do Haroldo Maranhão que ficava na Galeria do Cine Palácio, publicada na Província do Pará de 2 outubro de 1960.
“O casal Jean Paul Sartre-Simonne de Beauvoir viveu, ontem, seu segundo dia de Belém. Um dia movimentado, de contato com os homens de letras da terra e, inclusive, com Sartre autografando, na Livraria D. Quixote, exemplares do seu último livro ‘Furacão sobre Cuba’, lançado no Brasil, e outros. À noite, Sartre e Simonne foram ao ‘terreiro’ de São Sebastião, do ‘babalorixá’ Raimundo Silva, à travessa Humaitá, no bairro da Pedreira, ali recebendo festiva homenagem de quantos, entre nós, se dedicam ao estudo do folclore. O criador do existencialismo e sua não menos famosa esposa, ao deixarem Belém seguirão com destino a Manaus, de onde partirão rumo a Cuba, a atender, ali a um convite do premier Fidel Castro. A foto, colhida ontem à noite, mostra o famoso casal durante a visita à Livraria D. Quixote”.
Dias antes ele havia publicado foto da Maloca, frequentada pelo casal, à qual me referi no post.
Quem quiser viajar pela Belém antiga passe lá no blog Fragmentos de Belém.
Ainda não apareceu um livro autografado.
Será que no acervo do Haroldo Maranhão no CENTUR, não tem?
Se alguém se dispor a pagar pela foto...
"Esta foi a maior tragédia da história da UFPA", foi asim que o Maneschy definiu este momento.
Hoje na homenagem fiquei emocionado e ao mesmo tempo orgulhoso, experimentando o verdadeiro sentido da "comunidade universitaria", com estudantes integrados de verdade. Antes parecia que apenas aos professores e funcionários era conferida essa condição, estudantes eram passageiros. Nesse episódio os alunos foram sentidos e sentiram-se PERTENCENTES à UFPA. Foram chorados e homenageados como filhos.
Assista o vídeo feito pelos alunos de computação da UFPA e UFRA em homenagem aos colegas.
Nossas crianças
Nossos meninos
Tão lindos no Facebook
Estranha geometria
Em mapas distantes
[Desdenhas]
Desenhas
Em linhas tortas
A rota que não tem volta
Boa romaria faz...
Quantos sonhos?
Milhares, miríades
10.000 miríades
Como se contam sonhos?
Com que metro que se mede?
Há balança que os pese?
Coisa assim sutil
Tão dúctil,
Tão água que escorre mole
Macia que rola
Ladeira a baixo
Foram milhões de sonhos!
Não há tanta matemática para imaginar
Minha homenagem a estas crianças, filhos adotivos de minha tristeza.
O segundo episódio da primeira jornada do Decameron conta a história de um negociante de Paris, Giannotto de Civigni, que percebendo as virtudes de Abraão, um amigo judeu, e sem quer vê-lo condenado por "defeito de fé" quer convertê-lo ao Cristianismo.
Depois de muita insistência, Abraão diz que se tornará cristão depois de ir a Roma para ver como vivia o "representante de Cristo".
Giannotto se desespera e tenta disuadí-lo, pois pensava: - Se ele vir o que acontece na corte papal não se converterá jamais.
Abraão foi.
Ao retornar relata:
- Não vi em Roma nenhuma santidade, devoção, caridade ou exemplo de vida: só luxúria, avareza, gula, fraude, inveja, soberba e coisas iguais ou ainda piores. Pelo que vi, o vosso Pastor e seus auxiliares se ocupam mais em acabar com a religião cristã do que sustentá-la como deveriam.
Não conseguem o que parecem procurar, pois, não obstante eles, a vossa religião cresce e se torna sempre mais luminosa, o que demonstra que o Espirito Santo é o seu fundamento.
Quero ser batizado!
Não sendo místico ou metafísico, uso o relato apenas para comparar com a trajetória da UFPA, nossa História é rica em futricas, inveja, mesquinharia, derrubações, comuns quando tantos EGOs têm que conviver num mesmo pequeno espaço. No entanto aqui, parece que as chuvas tropicais fizeram-na crescer mais e mais exuberantes.*
E a despeito disso, somos a maior e melhor intituição de Ensino e Pesquisa situada na linha do Equador.
Hoje temos inteligência em todos os campos do conhecimento, em uns mais em outros menos, mas temos.
Coisas tão elevadas e complexas em campos extremos do saber.
Filosofias, Literaturas, Matemáticas, a mais abstrata viagem do homem.
Pesquisa mineral e de petróleo, Biotecnologia, Nerociências, Biofármacos.
Sabemos fazer Música Sinfônica, complexa ocidental sofisticação de luxo e sons e fazemos sequenciamento genético. Manipulamos energia, ente fugidio, transitório, passageiro, que junto com o tempo formam a substância do Universo e do nosso universo interior.
A Engenharia de Alimentos está trazendo a Floresta para a nossa mesa.
Estamos próximos de patentear um produto revolucionário, será mais uma contribuição para a Humanidade, assim como é preservar o Acervo Vicente Salles, com partituras de Lundus, gravações de Carimbó, coleções de Literatura de Cordel e de desenhos de caricatura política.
A Cultura Humana em seu perpetuo desafio de nos entender e de decifrar o Universo é maior que todas as nossas mesquinharias.
Viva a nossa Alma Mater cinquentona!
Viva a nossa velha-infanta, coroa e curica, mais generosa do que justa!
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
* Meu caso com a UFPA começou em 1972, quando fiz vestibular para Arquitetura. Ela era uma garota de 15 anos, de lá pra cá são 40 anos de convivência, conheço-a intimamente, inclusive andei cascavilhando estes seus primeiros verdes 15 anos.
Em breve vou disponibilizar no repositório da UFPA 2.0 as muitas horas de entrevistas com os principais atores desta história anterior.