Caro Flávio
Nos primeiros anos deste século, após uma ausência de quase 40 anos, voltei à Belém e levei um tremendo susto com a sua destruição. Uma destruição quase requintada, pois, tudo o que significava a lembrança de sua história e que recordava as fantasias urbanas da Art Nouveau e da Art Deco não só estavam parcialmente destruídas, como em acelerado processo de sumiço.
Belém era, até aos primeiros anos de 1960, uma das cidades mais belas do país. Hoje, por força da maligna aliança entre a cobiça imobiliária e a estupidez governamental, capazes de confundir o mau gosto modernoso com progresso, a exemplo da demolição do Grand Hotel e sua substituição por um prédio comum a todas as cidades médias estadunidenses, Belém está mais feia e já sem personalidade.
Como mais um pouco de esforço poderemos ficar igual aos suburbios de Miami ou New Orleans.
Este é o resultado do modernidade que golpeou a nossa cidade e ao nosso Estado.
Nos primeiros anos deste século, após uma ausência de quase 40 anos, voltei à Belém e levei um tremendo susto com a sua destruição. Uma destruição quase requintada, pois, tudo o que significava a lembrança de sua história e que recordava as fantasias urbanas da Art Nouveau e da Art Deco não só estavam parcialmente destruídas, como em acelerado processo de sumiço.
Belém era, até aos primeiros anos de 1960, uma das cidades mais belas do país. Hoje, por força da maligna aliança entre a cobiça imobiliária e a estupidez governamental, capazes de confundir o mau gosto modernoso com progresso, a exemplo da demolição do Grand Hotel e sua substituição por um prédio comum a todas as cidades médias estadunidenses, Belém está mais feia e já sem personalidade.
Como mais um pouco de esforço poderemos ficar igual aos suburbios de Miami ou New Orleans.
Este é o resultado do modernidade que golpeou a nossa cidade e ao nosso Estado.
Acertou na mosca, Pedro.
ResponderExcluirSe fosse mais de perto arriscava acertar em uma delas propriamente dita.
Belém está ficando descabeçada.