quinta-feira, 1 de novembro de 2012

E O PRÊMIO GUILHERME PARAENSE VAI PARA

O caboclo ou pardo, como queiram, Guilherme Paraense nascido em Belém no dia 25 de junho de 1884, foi o primeiro esportista brasileiro a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.
Paraense, embarcou para Antuérpia em 1920, com mais sete companheiros a bordo do navio Curvello. Todos eles por conta própria, desceram em Lisboa de onde prosseguiram de trem até à Bélgica pois acabaram informados de que o navio não chegaria à Antuérpia a tempo de participarem das provas.
Vinte e sete dias de estafante viagem na qual parte das armas e da munição de Paraense foi roubada.
A equipe brasileira chegou aos jogos com fome e sem material esportivo.
Mas, aqui.

Com todas essas adversidades: Acertou na mosca.

E ganhou o primeiro Ouro para o Brasiiiiiiiilll!!!

Concorrendo com os grandes da época, os norte-americanos, suiços, alemães....

Mutatis mutandis podemos dizer que essa mesma desproporção há entre os gigantes da pesquisa de opinião brasileira - IBOPE, Vox Popolis e o IPESPE de Lavareda -, e o Instituto Veiga do vizinho de ciberespaço e colega da UFPA Edyr Veiga

Veja aqui a projeção de resultado do 2º turno feito por Edyr:

E aqui o resultado oficial do TRE.
A previsão do Intituto Veiga esta dentro da margem de erro.

É POR ISSO QUE O "PRÊMIO DE PONTARIA GUILHERME PARAENSE" VAI PARA:

O Caboclo Paraense:

EDYR VEIGA

4 comentários:

  1. Otimo! Gostei muito da resposta do Edyr aos que agrediam seu trabalho pelo Face: "Quem for podre que se quebre". Alguns quebraram.
    Um grande abraço.

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  2. Flavio, acho que ele está mais pra mulato que pra caboclo.

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  3. É um "mulato nato no sentido lato, logo caboclo.

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  4. Flávio
    O Ten Guilherme Paraense, embora seja por décadas, divulgado que teria nascido em Belém, na verdaade, ele é natural de Cachoeira do Arari, e veio pra Belém, como muitos narajoaras, "dados" para uma família de Belenenses. Ele teve sorte porque foi recebido pela família de um militar Oficial de alta patente do exército, casado com uma paraense, que o fez estudar na escola militar e fazer carreira no exército.
    Foi o fundador da Confederação Brasileira de Tiro e Fundador do TiroFlu, onde competiu pelo Tricolor até seus últimos dias de atirador ativo.
    Sua filha e seus netos, tentaram trazer pra Belém, a arma com a qual ele ganhou a medalha para o Brasil e a p´roprias medalha, mas sem apoio, a atiradora olímpica Angela Maria do Fluminense, uma das mais premiadas no Brasil e no mundo, conseguiu que essas relíquias ficassem na sede do Fluminense.
    A foto do Colt 38, postada acima, ao lado da medalha, é a vitrine do Fluminense.
    Hoje encontramos vários Clubes de Tiro com o nome de Guilherme Paraense, como aqui em Belém e no Chile, Roraima, Manaus, e por aí a fora.
    Esse ícone no tiro brasileiro, morreu como viveu, discreto e calado, sem ser reconhecido pelo seu próprio Estado, em vida.
    Mas o Veiga atirrou mesmo na mosca, como fez em todas as pesquisas na região do nordetse do Pará.
    Fez um 10 [como se diz no tiro] foi na mosca

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