sábado, 10 de novembro de 2012

EU TE GEREI, EU TE MATEI

Deve existir em algum livro canônico ou apócrifo de alguma religião atual ou esquecida, se não, também pouco importa, um versículo assim:

Meu Filho na iniquidade te gerei para praticares a iniquidade, porém muito mais iniquidades fizeste do que te foi permitido fazer, agora a mesma mão que te criou te há de esganar.

Tal versículo se aplica como uma luva ao nunca suficientemente deplorado Dudussauro Safadíssimus

e aos seus compositores a famosa dupla Simon and Garfield

Quando ele foi gerado, o foi por dois pais, não tinha mãe, eles formavam uma dessas novas famílias, exóticas, mas muito felizes.

Até que um dia o batráquio Dudu se rebarbou, chegou montando numa besta fera apocalíptica e com sua espada separou seus dois pais: Simon e Gabrield.

Gabrield disse: Eu já estou de chuteira e meião pronto para o jogo.
Simon respondeu: Nosso caminho nunca mais será o mesmo.
Gabrield: Não dramatiza caboclo, simplesmente desfez-se uma dupla de sucesso.
Simon: Desfez-se a dupla, vamos ver quem fará sucesso na carreira solo.

E assim começou a guerra entre os adeptos de Simon e os de Gabrield que segundo as escrituras dividiu os pais contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras contra as noras, e as noras, contra as sogras.
Uma família de cinco pessoas ficava dividida: três contra duas e duas contra três.

Quando enfim cessaram-se as guerras e os campos foram de novo cultivados e vida voltava a ser vivida no seu mesmário dia-dia.
Gabrield vinha andando pela estrada numa tarde de verão
quando viu um lindo sapo coachando lá no valão.

Beijou-o docemente e eis que de dentro do cururú salta fora:

DUDUSSAURO SAFADÍSSIMUS

Garbriel por ele se enamorou, disse que ele era lindo demais, doido de mais, que por ele faria tudo outra vez.
Mas o batráquio já estava amarrado com outro veio, mais bem tratado, cabelos Koleston Cobre 22 e deu um chute no octagenário trazeiro de Garfield.

No palácio dos Despachos, Simon (ao fundo de barba) assiste à cerimônia de fechamento do corpo de Zenon, feita pela neta da pajé Zeneida Lima que apesar de não parecer, tem o DNA mitocondrial 100% indígena.
Finda a unção, Simon ordena a Zenon:

Tua missão é matar meu filho Dudussauro Safadíssimus. Fá-lo sem piedade.

Ao que os súditos aclamaram:

Fa-lo-á, FA-lo-á, FA-LO-á, FA-LO-Á !

ZENON FOI O VENCEDOR POIS CHEGOU ANTES DAS TARTARUGAS.

Mas o homem-batráquio adverte:

Eu volto pro Senado em 2014.

Obs: terá melhor compreenção deste novo "livro" desta "saga" cega, surda-e-muda quem tenha lido a sua cosmogonia, veja aqui.

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