Deve existir em algum livro canônico ou apócrifo de alguma religião atual ou esquecida, se não, também pouco importa, um versículo assim:
Meu Filho na iniquidade te gerei para praticares a iniquidade, porém muito mais iniquidades fizeste do que te foi permitido fazer, agora a mesma mão que te criou te há de esganar.
Tal versículo se aplica como uma luva ao nunca suficientemente deplorado Dudussauro Safadíssimus
e aos seus compositores a famosa dupla Simon and Garfield
Quando ele foi gerado, o foi por dois pais, não tinha mãe, eles formavam uma dessas novas famílias, exóticas, mas muito felizes.
Até que um dia o batráquio Dudu se rebarbou, chegou montando numa besta fera apocalíptica e com sua espada separou seus dois pais: Simon e Gabrield.
Gabrield disse: Eu já estou de chuteira e meião pronto para o jogo.
Simon respondeu: Nosso caminho nunca mais será o mesmo.
Gabrield: Não dramatiza caboclo, simplesmente desfez-se uma dupla de sucesso.
Simon: Desfez-se a dupla, vamos ver quem fará sucesso na carreira solo.
E assim começou a guerra entre os adeptos de Simon e os de Gabrield que segundo as escrituras dividiu os pais contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras contra as noras, e as noras, contra as sogras.
Uma família de cinco pessoas ficava dividida: três contra duas e duas contra três.
Quando enfim cessaram-se as guerras e os campos foram de novo cultivados e vida voltava a ser vivida no seu mesmário dia-dia.
Gabrield vinha andando pela estrada numa tarde de verão
quando viu um lindo sapo coachando lá no valão.
Beijou-o docemente e eis que de dentro do cururú salta fora:
DUDUSSAURO SAFADÍSSIMUS
Garbriel por ele se enamorou, disse que ele era lindo demais, doido de mais, que por ele faria tudo outra vez.
Mas o batráquio já estava amarrado com outro veio, mais bem tratado, cabelos Koleston Cobre 22 e deu um chute no octagenário trazeiro de Garfield.
No palácio dos Despachos, Simon (ao fundo de barba) assiste à cerimônia de fechamento do corpo de Zenon, feita pela neta da pajé Zeneida Lima que apesar de não parecer, tem o DNA mitocondrial 100% indígena.
Finda a unção, Simon ordena a Zenon:
Tua missão é matar meu filho Dudussauro Safadíssimus. Fá-lo sem piedade.
Ao que os súditos aclamaram:
Fa-lo-á, FA-lo-á, FA-LO-á, FA-LO-Á !
ZENON FOI O VENCEDOR POIS CHEGOU ANTES DAS TARTARUGAS.
Mas o homem-batráquio adverte:
Eu volto pro Senado em 2014.
Obs: terá melhor compreenção deste novo "livro" desta "saga" cega, surda-e-muda quem tenha lido a sua cosmogonia, veja aqui.
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