domingo, 22 de agosto de 2010

A República Bela e a República horrorosa

Para representar a República, a França pós-revolucionária escolheu a efígie de uma bela mulher, que simbolizaria as virtudes do novo regime. Ela passou a ser chamada com intimamente pelos franceses de Marianne (Mariana). Assim como os paraense chamam Nossa Senhora de Nazaré de Naza ou Nazica.

Delacroix, no quadro Liberdade conduzindo o Povo, representou uma Marianne com os extraordinários atributos da beleza clássica.


Nestes tempos eleitorais, fico pensando como seria a representação da República no Brasil e encontro no quadro do Lucien Freud "Supervisora da Previdência dormindo"uma boa representação.


Atenção, não pensem que me refiro aos tempos atuais, penso que a república no Brasil é uma mulher flácida de gordura mórbida, porque aqui, de fato, os ideais republicanos nunca floresceram.

O POST ACIMA SOBRE O AUMENTO DOS SALÁRIOS DO SUPREMO, É UM EXEMPLO CANDENTE DISSO.

2 comentários:

  1. Coloca de volta as caixinhas "legal", "interessante" e "engraçado".
    as vezes não temos nada a dizer, apenas que gostamos do post

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  2. Caro Flávio Nassar coloquei teu comentário no meu blogo a respeito do republicanismo da nossa república.
    Cláudio Trarbach
    trarbach@terra.com.br
    http://brasilhistoriamyblog.blogspot.com

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