segunda-feira, 28 de março de 2011

Maria da Conceição Tavares, analisa visita de Obama


A portuga, do alto de seus 80 anos continua com idéias sempre novas.
Só um aperitivo da entrevista que deu a Agência Carta Maior:
Os EUA se tornaram um país politicamente complicado… o caso americano é pior que o nosso. Não adianta boas idéias. Obama até que as têm, algumas. Mas não tem o principal: não tem poder, o poder real; não tem bases sociais compatíveis com as suas idéias. A estrutura da sociedade americana hoje é muito, muito conservadora –a mais conservadora da sua história. E depois, Obama, convenhamos, não chega a ser um iluminado. Mas nem o Lula daria certo lá.

E continua:
Exerce um presidencialismo muito vulnerável, descarnado de base efetiva. Obama foi eleito pela juventude e pelos negros. Na urna, cada cidadão é um voto. Mas a juventude e os negros não tem presença institucional, veja bem, institucional que digo é no desenho democrático de lá. Eles não tem assento em postos chaves onde se decide o poder americano. Na hora do vamos ver, a base de Obama não está localizada em lugar nenhum. Não está no Congresso, não tem o comando das finanças, enfim, grita, mas não decide.
Para ler a integra clique aqui.

3 comentários:

  1. Parece-me que existe na entrevista um certo paradoxo:"Não adianta boas idéias. Obama até que as têm, algumas. Mas não tem o principal: não tem poder, o poder real;" Se há boas ideias, por que razão não são aproveitadas? (Celio Guilhon)

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  2. Caro Celio,
    Pelo que entendi da entrevista da MCT ela quis dizer que ele tem boas ideias que foram responsáveis pela sua eleiçao, mas nao tem, uma vez eleito o poder para implantá-las. Ou seja o poder eleitoral, nao se converteu em poder politico para realizar essas ideias, pois está atado a um congresso conservador.

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  3. Creio que se as ideias são boas, convencem uma estátua. Obama prometeu, na campnha para a presidência, que sairia do Iraque, Afaganistão,e hoje, bombardeia a Líbia. Se essa revolta "das arábias" surgisse na Coréia do Norte, ele bombardearia aquele país? (Celio Guilhon)

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