domingo, 20 de março de 2011

Obama: Déjà vu

A partir de hoje, a viagem do Obama passa a ter a sensação de coisa vista.
Não se espere mais nada.


Nos EUA não importa quem está no cargo, suas atitudes serão as mesmas.
Foi de solo brasileiro que o Prêmio Nobel da Paz ordenou o ataque à Líbia.
Para ser presidente do EUA tem que ser WASP, White Anglo-Saxan Protestant, (Branco, Anglo-Saxão, Protestante) e eu diria ainda, homem e amante da guerra.
Vejam como as mulheres que exercem o poder nos EUA se masculinizam: Condoleezza Rice, tinha a pele negra, usava saias, (e imagina-se, calcinhas) mas era um general branco.
Hillary Clinton está sempre de dedo em riste, mau humorada, é o novo General Colin Powell, nada mais tem a ver com sua imagem de primeira-dama, culta e gentil.
A realidade estadunidense é hermética, as personalidades se destoem, quando há algo de diferente é no marketing pessoal, no cachorro da família presidencial, nos hábitos alimentares
A força do sistema altera sexo, cor de pele, convicções.
Por isso é que eu ainda sou mais o nosso Brasil lindo e trigueiro onde ainda sobra um espaço para a contribuição pessoal.
Em seu último discurso como paraninfo da turma dos alunos do Instituto Rio Branco, Lula relatou o seguinte: No auge da crise com a Bolívia, depois que o Morales havia nacionalizado suas reservas de gás natural os dois se encontraram. No Brasil queriam guerra, uma retaliaçao, etc. Lula pensou como um trabalhador vai humilhar um índio.
E a diplomacia brasileira encontro um solução win-win.
Inimaginável, um negro bombardeando a África, um negro matando negros.

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