Destaque especial era dado às viagens espaciais. Neste setor do museu havia uma foto do Gagarin junto com o Guevara, meus dois heróis, um da infância e o outro da juventude.
Acostumado com a eficiência dos museus ingleses, eu estudava em Londres neste momento, imaginei encontrar a foto na loja de suvenir. Nada feito.
Iniciei um busca por tal foto.
Com o advento da internet utilizei as máquinas de busca na esperança de encontrá-la. Nada. Achava outras fotos dos dois juntos, mas não a que havia visto.
Um Gagarin gordo e velho, que nada tinha a ver com o da tal foto e com o que eu conhecia das páginas da revista O Cruzeiro.
Em 2008 fui a Cuba e lá visitei o Museu da Revolução, muitas fotos da visita de Gagarin à Cuba, algumas com Guevara, mas a fotografia, mais uma vez não estava lá.
Foi quando fui visitar a pequena cidade de Sanctus Spiritus, passeava pelas ruas desta que é um dos patrimônios da humanidade, de repente em uma modesta casa havia uma placa indicando que ali funcionava o clube local de filatelia.
Entrei para conhecer, junto com os selos,
os simpáticos proprietários, mostraram um lote de fotos históricas da revolução cubana e entre elas, finalmente, a tal foto de Moscou.
Era a mais antiga e amassada de um lote de imagens do Che. Ninguém teria se interessado por ela.
Fui um susto.
Perguntei quanto custava temendo que meu espanto pudesse leva-los a aumentar o preço.
Me cobrou 3 dólares.
Comprei.
Agora, desde quando comecei a preparar este post que deveria ir ao ar dia 12 para comemorar os 50 anos da viagem de Gagarin, não encontro a foto. Já remexi tudo e não a encontrei.
Se um dia a encontrar, e ainda tiver meu blog, eu posto pra vocês.
Se um dia a encontrar, e ainda tiver meu blog, eu posto pra vocês.
Maravilha, Flavio!
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