segunda-feira, 5 de março de 2012

Lendas de museu

Quem nunca se apavorou com a lenda da menina que levantou a vassoura prá querer bater na mãe e ficou seca. Depois foi guardada na igreja de Santo Alexandre, mas sempre estava trancada a 7 chaves, o que aguçava mais a nossa curiosidade.
Hoje é uma lenda do Museu de Arte Sacra.

Com este mesmo título, "Lendas de Museu", encontrei na web, veja, a momentosa pergunta:

O flash das máquinas fotográficas danifica as obras de arte?

Feita pela Sílvia Antunes, de Juiz de Fora, MG.

Toda fonte de luz, natural ou artificial, contribui para a degradação dos objetos. Materiais orgânicos, como papéis e telas, são mais suscetíveis à ação da luz do que os inorgânicos, como pedra e cerâmica. A radiação infra-vermelha, por exemplo, pode alterar os níveis de umidade dos materiais, provocando contração e dilatação dos objetos. A radiação ultravioleta, mais danosa, desintegra a estrutura dos materiais orgânicos e pode causar descoloração, amarelamento. Assim, mesmo a iluminação do ambiente, se não for controlada, oferece riscos.
A alegada ação danificadora do flash sobre as pinturas, no entanto, é apenas uma saída dos museus para evitar excessos. Especialistas em restauração afirmam que a incidência dessa luz é inofensiva para o pigmento e que não existem evidências de riscos excepcionais sobre objetos pictóricos, como havia sido sugerido no passado, em comparação à degradação normal sofrida pelos materiais expostos em um ambiente com controle de iluminação entre 80 e 200 lux (unidade de medida de iluminação do sistema internacional).

Fontes: Carlos Rielli, perito restaurador, e Regina Rocha, museóloga do Instituto Itaú Cultural

A ilustração acima faz parte de uma série desenhos representando as lendas urbanas do bairro foi feita pelo Coletivo Casa Velha, para o ação: Cidade Velha: Cidade Viva, do Fórum Landi. Uma reprodução deles se encontra no Bar do Salomão no Largo do Carmo.

Um comentário:

  1. Flávio,

    Adorei!! Olha, aprendi que o agravante foi a "malcriação" ter acontecido em uma sexta-feira da paixão... Durante anos, acreditei um pouco nisso e cuidei de me comportar muito bem nesse dia. Ah, e me disseram que o que restou da "malcriada" estava em um porão, na Igreja. Deus me livre!

     

    Abraços
    Sylvia Letycia

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