sábado, 11 de junho de 2011

EngoleCobra ressuscita de novo

Em 2001 publiquei O Armagedon na Cidade do Pará e a polêmica Ressurreição do EngoleCobra. Foi prefaciado  pelo Bendito Nunes e foi bem recebido pela crítica. O professor José Artur Bogea escreveu um artigo comparando-o ao Compêndio das Eras do Baena. Benedicto Monteiro disse: o próprio autor me obriga a classifica-lo como um gênero da nova escrita. 
O EnC já caminhava para o esquecimento, até do autor, quando durante o VIII Colóquio Luso Brasileiro de História da Arte, depois de fazer minha Conferência em feitio de oração, procurou-me o David Jakson professor de Literatura Brasileira da Universidade de Yale e pediu-me uma cópia dela. Animei-me, então, a oferecer-lhe um exemplar do Armagedon, o que fiz no dia seguinte. Não tive a petulância de fazer uma dedicatória e nem imaginava que leria.
Dias depois recebi as considerações que transcrevo abaixo.

Meu caro Flávio,
Queria te dar os parabéns pelo "Armagedon na Cidade do Pará"! Não apenas
acho que v. inventou um estilo muito criativo e sintético para a sua
exposição épico-moral-histórica mas um veículo dramático, expressivo e
comunicativo que merece ser registrada como nova vertente da crítica. Me dá
vontade de propôr um ensaio sobre o seu método -- não apenas "neo-barroco"
mas talvez "super barroco neon".
Antropofagia piscosa, que beleza! Aprecio muito o seu discurso verbivocovirtual, como aliás tive o prazer de ouvir no fechamente do Congresso de abril.
Um raio de luz neon para v., que nos salve o Engolecobra!
Lembranças a Maria Sylvia,

Grande abraçø,
David


David Jakson com a mulher e o filho em frente à casa de Benedito Nunes e Maria Sylvia na Travessa da Estrela.

P.S: Acima uma das ilustrações que fiz para o livro, nela o Bispo do Pará, Dom Antônio de Macedo Costa, em frente a Sé, pede clemência para a cidade depois que um grande vórtice postou-se sobre ela anunciando o Juízo Final.

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