sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Franciscanos no Grão Pará (1622-1750) tese louvada em Lisboa

A querida amiga e colaboradora do Forúm Landi, Maria Adelina Amorim, recebeu o doutoramento com louvor, por seu extraordinário trabalho sobre as atrividades dos missionários franciscanos no Grão Pará.
A publicação de seu trabalho enriquecerá muito o conhecimento do que ocorreu nestas plagas.
Um personagem importante destas aventuras é Frei Cristóvão de Lisboa, autor da História dos Animais e Plantas do Maranhão, que provavelmente escreveu parte do livro no Convento de Sto. Antônio em Belém. ( Por Maranhão entenda-se Maranon, um dos nomes do rio Amazonas)
Transcrevo, abaixo a notícia como postada pelo Vitor Serrão, no Facebook.

A Maria Adelina Amorim acaba de defender em provas públicas a sua monumental tese de Doutoramento em História e Cultura do Brasil subordinada ao tema A MISSIONAÇÃO FRANCISCANA NO ESTADO DO GRÃO PARÁ E MARANHÃO (1622-1750). AGENTES, ESTRUTURAS, DINÂMICAS, perante um júri de luxo constituído pelos especialistas Profs. Ângela Domingues, Pedro Calafate, João Marinho dos Santos, Alberto Vieira, Francisco Contente Domingues, José da Silva Horta, António Dias Farinha e António Ventura, que presidiu à longa sessão.
Uma prova de altíssimo nível, coroada com a mais alta classificação de muito bom por unanimidade cum laude... O acto decorreu na Reitoria da Universidade de Lisboa, a 13 de Fevereiro, com sala plena e debate muito animado sobre os temas em apreço ligados ao papel da ordem franciscana -- e do ramo da Província de Santo António -- no processo da conquista e povoamento do antigo Estado do Maranhão e Grão Pará e das acções de missionação e descimento das comunidades ameríndias, à luz de abundantes fontes inéditas, fruto de uma pesquisa e de uma reflexão original de muitos anos...

Dos integrantes da banca, a professora Âgela Domingues, já esteve em Belém, convidada pelo Fórum Landi para dar um curso sobre a Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira.

P.S.: Será que deveríamos adotar esta solenidade, este vestuário pomposo, também aqui, nas defesas de tese doutorais?
Ou temos que, na informalidade assumir nossa identidade de universidades do "novo mundo"?

3 comentários:

  1. Caro Flávio, um destaque merecido. Assisti com o Paulo - e foi um prazer.O acto, sendo solene, não é propriamente pomposo. Nada que choque a informalidade paraense. Havia de ver Coimbra... Um abraço da Isabel, "desta" margem do Atlântico, com saudades de Belém.

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  2. Olá Isabel,
    Nao critico as universidades européias pelas pompas nas solenidades acadêmicas, faz parte da tradição, as vezes de muitos séculos.
    Acho ridículo, no Brasil, onde nao existe esta tradição, querer adotá-la. Fica um macaqueado fora do tempo e do espaço.

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  3. Olá olá.
    E agora eu. A solenidade e a tradição atravessam os tempos (e viajam... e nem sequer clandestinamente).
    Mas de facto, o NOVO MUNDO é para ser isso mesmo: NOVO!
    E que o seja, com as suas próprias tradições, rituais, carnavais, e mais e mais... tudo o que torne o mundo melhor e mais belo ( e , sobretudo mais colorido e FELIZ).

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