domingo, 24 de outubro de 2010

Metrô para Belém, tem que começar a pensar agora

Este tema precisa entrar na agenda dos candidatos ao Governo do Estado.
Hoje o sistema metropolitano de transporte público (metrô) não é apenas a melhor solução para as megacidades como Rio e São Paulo, todas as cidades de médio porte, desde aquela com populações entre 3 e 5 milhões de habitantes, como as do porte de Belém, na faixa dos 2 milhões (Campinas e Goiânia), já tem em operação ou em projeto.
Teresina com menos de 1,2 milhão de habitantes tem metrô em operação desde 1991.
Se imaginarmos um crescimento de 5% ao ano do PIB brasileiro, que está abaixo do que se pode esperar, veremos que nenhuma solução em andamento é capaz de desentalar Belém.
Morram de inveja, vejam a foto do metrô de Teresina.
Sempre vai aparecer um derrotista que vai achar que estamos pensando alto, que aqui o lençol freático é muito alto, e outras pitangas.
Deixemos isto de lado, temos que pensar grande, a tecnologia tem solução para todos estes problemas, depois ninguém esta dizendo que o metrô, tem que ser enterrado, tem que chegar na Cidade Velha ou passar pela beira do Guamá.

15 comentários:

  1. Flávio,

    Um bom começo seria executar o PDTU, pouco importa se mudar de nome a cada campanha eleitoral.
    O Metrô de Teresina tem 8 estações e 12,5 km de extensão e transporta cerca de 15 mil usuários/dia (menos de 2% do que é transportado pelo sistema de transporte coletivo de Belém).
    Mas é um bom começo, reconheço. E em Teresina foi aproveitada uma ferrovia desativada, fuga de idéia que não tivemos quando foi desativada a Estrada de Ferro de Bragança, que atenderia exatamente nossos principais corredores (Almirante Barroso, BR-316 e Augusto Montenegro).
    Relembro, sem querer ser chato, que Belém tem uma das menores receitas públicas per capita do Brasil (2 reais por dia por habitante).
    Agradeço, como cidadão, a iniciativa de pautar o tema.

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  2. Alem do mais o metrô é um instrumento de educaçao e civilidade. Define novos padrões de higiene e limpeza. Ensina a nao sujar ou cuspir no chão, coisa que bilhete de integraçao nao faz.

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  3. Prezado Flávio,

    Como o amazonense mais paraense e apaixonado por Belém, cidade onde me realizo pessoal e profissionalmente, também sofro ao ver o estado caótico do trânsito. Há algum tempo concluí ser o metrô a solução mais adequada.
    Imagino também, um VLT, metrô de superfície, como uma solução mais imediata, para solucionar, por exemplo, o deslocamento das pessoas de Icoaraci e as das cidades da grande Belém que ficam ao longo da BR-316 (Benevides, Marituba e Ananindeua), até Saõ Brás. Essa idéia não elide a sua proposta, de metrô subterrâneo. Sei que ela é mais ousada, porém de maior efetividade. O investimento, sem dúvida, é bem maior e as nuances próprias do nosso solo, que você coloca muito bem, não devem ser óbices para a implantação.
    Recentemente consegui, através do nosso amigo Alencar, os arquivos completos do PDTU-Belém. Vou me debruçar sobre esse material e estudar com a profundidade possível. Até por que, daqui a dois anos me aposentarei do TCU e pretendo, de alguma forma, concorrer para a solução desse problema de Belém, dando-lhe a contrapartida por tudo que ela me proporcionou ao longo desses 40 anos que moro aqui.
    Estou com você. Conte sempre comigo.
    OCTAVIO PESSOA

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  4. Caro Otávio

    Obrigado pelo comentário.
    Só um detalhe, não digo que a única solução seria a metro enterrado, realmente caro, mas poderia ser o VLT.
    No entanto vi na China, Pequim e Xangai, soluções de metrô enterrado construídos em parceria com o mercado imobiliário e com o comercio varejista que constroem nas estações imensos centros comerciais e de serviços.

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  5. Sempre achei isso.

    Inclusive tenho um projeto para o metrô de Belém. Não sou arquiteto/engenheiro (na verdade sou jornalista hehehehe), mas penso que, com vontade política, dá para resolver o problema da estrutura e do solo (basta ver que Lisboa tem uma estação de metrô a 50 m da água do mar).

    Aí está o projeto:
    http://redomadepapel.blogspot.com/2010/03/metro-em-belem.html

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  6. vamos investir na educação do Piauiênse de baixa renda primeiro pra depois pensar em metro!!!
    vamos deixar a soberania de lado, esquecer da nossa arrogância e ajudar os pobres que eles precisam mais. vamos deixar de ser ignorantes e achar que somos superiores, porque somos seres finitos cheio de orgulho excessivo, insolência,ganância diante da decomposição do tempo sobre nossa meteria. envelhecemos um dia e morreremos um dia e o que deveríamos ter feito de melhor não fazemos. gente vamos ser humildes!!!

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  7. E verdade Belém cresce de uma forma que numca vai parar pelo contrario só vai aumentar a cidade cresce e se desenvolve de uma maneira desesperada e com o crescimento eo desenvolvimento urbano surgem aqueles problemas que todas as metroples tem um deles eo transporte e como o e Belém anda tem que começar a pensar num projeto urgente quem sabe assim traremos a copa para nós novamente.

    BELÉM DO PARÁ NOVA SEDE DA COPA DO MUNDO DE 2014 ESCUTEM O QUE ESTOU DIZENDO ISSO VAI ACONTECER..

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  8. Oi Flavio. Encontrei teu blog e gostei muito da discussao. Moro fora de Belem, e do país, ha alguns anos. E sinto a enorme diferença entre os lugares que ja visitei e quando volto para a cidade das magueiras. E precisamos de um transporte de massa urgente para interligar os bairros distantes até o centro. Isso beneficia quem anda de transporte publico e privafo.

    Acho que a discussao nossa é, alem de politica, monetaria. Contruir un metro subterraneo seria inviavel as condiçoes economicas da cidade e do Estado. Uma solucao seria um sistema de metro light, como feito no Porto, em Portugal. Ou mesmo de monorail, uma estrutura muito mais leve que construtir viadutos para os trilhos e que impactam bem menos na paisagem da cidade. Assim é em Osaka e Kuala Lampur.

    Em Milao, uma metropole de apenas 3,5 milhoes de pessoas, tem mais quilometros de trilhos que a cidade de Sao Paulo. E a passagem custa 1 euro, praticamente o mesmo que os belenenses vao comecar a pagar depois do novo ajuste do bilhete. Tambem nesta cidade italiana, basta pagar 30 euros ao mes para ter acesso a todos os meios de transportes, quantas vezes quiser, bem menos o valor que o paraense paga por mes de transporte publico.

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  9. acho que o metrô na área metropolitana de belém seria uma ótima solução. mas primeiro teriamos que quebrar esse monopólio das empresas de ônibus da nossa região.já trabalhei de cobrador na empresa BOA ESPERANÇA fazia a linha belém paragominas, o tempo todo lotado pois quando o Ônibus saia de belém ele passava a atuar como se fosse linha urbana, e o pessoal ia pendurado na porta.

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  10. O solo de Belém não é problema, o solo de nova york é quase igual ao de belém e tem vária linhas de metro.

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  11. Aperto? Estresse? Engarrafamento? Daqui a 2 anos, quando os condomínios da Augusto Montenegro estiverem todos prontos e ocupados, certamente estaremos aqui lamentado a burrice de termos eleito o DUDU pra dois mandatos consecutivos.

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  12. Curitiba (que já possui uma das melhores mobilidades urbanas entre as regiões metropolitanas do país) conseguiu a verba e deve iniciar o projeto concretamente este ano (http://www.metro.curitiba.pr.gov.br/), a verba é de R$ 2,25 bilhões para 14,2 km de extensão. Algum politico do Pará tem que levantar esta bandeira.
    Quanto ao solo de Belém, não conheço a Holanda, mas creio que o problema de água deles é mais sério e nem por isso deixaram de construir metro em regiões metropolitanas onde isso se justificasse.

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  13. Seja de superficie, seja subterraneo, ja esta mais doque na hora, na europa as pessoas preferem pegar o transporte pubico que ter um carro particular, no japão é a mesma coisa.
    abraços!
    SNB

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  14. Bom dia, Prof. Flávio. Fui seu aluno na UFPA, em 1985. Muito tempo, né? Eu concordo plenamente com as suas ideias relacionadas a uma implantação de metrô em Belém. Eu acredito que seria uma solução mais viável para o transporte de Belém. Esse negócio de BRT (Barco Rápido de Tábua, como alguém já falou) é algo ultrapassado, não vai solucionar os problemas de nosso trânsito caótico.
    Abraços, Raimundo Sérgio Vilhena, arquiteto e urbanista.

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