Economista e ex-secretário assistente do Tesouro na administração de Ronald de Reagan.
Durante alguns anos, escrevi sobre o relatório mensal do emprego não agrícola nos Estados Unidos. Os dados não endossavam os elogios tecidos pelos economistas à "Nova Economia". A "Nova Economia" era constituída, supostamente, por serviços financeiros, inovação e serviços de alta tecnologia.
Esta economia tomava o lugar da velha economia braçal da indústria e da manufatura. A educação reciclaria a força de trabalho e passaríamos para um nível mais alto de prosperidade.
Por vezes seguidas, informei que não havia sinal dos empregos da "Nova Economia", mas os empregos da velha economia estavam desaparecendo. Os únicos novos empregos eram em serviços domésticos de baixa remuneração, como os de garçonete e garçom, vendedor de loja, assistência social e de saúde (principalmente serviços de ambulatório) e, antes do estouro da bolha, construção.
Os dados, divulgados mensalmente pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA, não tiveram impacto sobre a propaganda da "Nova Economia". Os economistas continuaram a insistir com eloquência na ideia de que o globalismo era uma bênção para nosso futuro.
Os milhões de desempregados de hoje são creditados à explosão da bolha imobiliária e à crise financeira dos derivativos subprime. No entanto, a economia dos EUA vem perdendo empregos há uma década. À medida que a manufatura, a tecnologia da informação, a engenharia de software, a pesquisa, o desenvolvimento e os serviços profissionais comerciáveis foram transferidos para o exterior, a classe média norte-americana encolheu. As escadas de mobilidade ascendente que transformaram a sociedade norte-americana em uma "sociedade da oportunidade" foram demolidas.
Para quem se interessar em continuar a leitura, clique no link.http://operamundi.uol.com.br/opiniao_ver.php?idConteudo=1259
Durante alguns anos, escrevi sobre o relatório mensal do emprego não agrícola nos Estados Unidos. Os dados não endossavam os elogios tecidos pelos economistas à "Nova Economia". A "Nova Economia" era constituída, supostamente, por serviços financeiros, inovação e serviços de alta tecnologia.
Esta economia tomava o lugar da velha economia braçal da indústria e da manufatura. A educação reciclaria a força de trabalho e passaríamos para um nível mais alto de prosperidade.
Por vezes seguidas, informei que não havia sinal dos empregos da "Nova Economia", mas os empregos da velha economia estavam desaparecendo. Os únicos novos empregos eram em serviços domésticos de baixa remuneração, como os de garçonete e garçom, vendedor de loja, assistência social e de saúde (principalmente serviços de ambulatório) e, antes do estouro da bolha, construção.
Os dados, divulgados mensalmente pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA, não tiveram impacto sobre a propaganda da "Nova Economia". Os economistas continuaram a insistir com eloquência na ideia de que o globalismo era uma bênção para nosso futuro.
Os milhões de desempregados de hoje são creditados à explosão da bolha imobiliária e à crise financeira dos derivativos subprime. No entanto, a economia dos EUA vem perdendo empregos há uma década. À medida que a manufatura, a tecnologia da informação, a engenharia de software, a pesquisa, o desenvolvimento e os serviços profissionais comerciáveis foram transferidos para o exterior, a classe média norte-americana encolheu. As escadas de mobilidade ascendente que transformaram a sociedade norte-americana em uma "sociedade da oportunidade" foram demolidas.
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Interessante só achei o termo terceiro mundo fora de lugar.
ResponderExcluirBruno, o titulo é o original, o q autor quis dizer q este perfil de distribuicao de mao de obra, os EUA se assemelam a um pais terceiro mundista.
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