Acompanhei pelo Jornal Nacional o primeiro dia da subida aos morros do Rio de Janeiro. As matérias eram desfavoráveis. Apenas duas opiniões favoráveis, a de um sociólogo e de uma antropóloga, além de uma moradora da Vila Cruzeiro.
No dia seguinte, com os resultado das pesquisas qualitativas, favoráveis à ação policial a emissora mudou totalmente a abordagem e passou, até a ser triunfalista.
Aí, foi a vez dos urubólogos da academia se manifestarem. Um peso pesado, outro saindo dos cueiros.
O primeiro Luís Eduardo Soares, publicou no seu Blog o texto A crise no Rio e o pastiche midiático.
O segundo, Gustavo Bianezzi publicou o artigo "Guerra'' ao tráfico no Rio segue fracasso da Guerra do Terror de Bush, que dão bem a noção do pensamento anêmico de alguns acadêmicos.
Ninguém está dizendo que o crime vai acabar, que o bem triunfará, que os maus arderão nas profundas do inferno.
Acho que é uma experiência transformadora e cidadã se, neste período de alegria, os cariocas possam ver como poderia ser a sua vida longe da ditadura do crime organizado e daí, politicamente lutarem para consolidar estas conquistas e fazê-las avançar.
Mas academia acha que isso não é cientifico, nada de euforia, temos que viver sempre sob o jugo do baixo astral, que imaginam, próprio da condição humana.
Também tem um que de oportunismo, quando surgir um problema grave, que poderá surgir, vaticinarão com o famoso: eu não disse que não ia dar certo!
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