Os anglo-saxões embrulharam a lenda para presente e com isso esquentaram o tempo invernal do Natal com o calor da ideia de um tempo de dar e receber. Pode ser que em alguns períodos dos séculos 19 e 20 enquanto as potências européias não estivessem guerreando entre si e sobretudo depois que grande levas de emigrantes deixaram o continente, que o Papai Noel tenha chegado à casa de todos.
Mas quando ao ultrapassar o Equador, chegando no hemisferio sul, Papai Noel começa a sofrer ataques à sua imagem de "pai de todos". Assis Valente questiona: "Eu pensei qur todo mundo fosse filho de Papai Noel?
Esses mulatos de Santo Amaro foram sempre uns abusados.
Pensam o quê, que desigualdades sociais se resolvam de uma hora para outra, a Europa conseguiu chegar onde chegou depois de séculos de luta, querem ganhar igualdade cantando samba?
Veja nesta criativa interpretaçao do Pato Fu que encerrou o Fantastico alguns anos atrás.
Mas não ficou por ai a desconstrução do mito do PN.
Brasileiro não perde mesmo a mania de macunamizar tudo, de carnavalizar, de misturar símbolos, de praticar a antropofagia cultural, uma vez o bispo Sardinha, outra rotundo o Santa Claus, não mais submetido a exigências metafísicas da trazer a felicidade universal, agora com Adoniran Barbosa entra no cotidiano de um cortiço, de uma favela, e termina numa pantomima tragicômica.
Veja a Véspera de Natal com os Demônios da Garoa.
Tanto fizeram que deixaram o Papai Noel nuzinho.
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