Pra não dizer que não falei de 11 de setembro

Um amigo me telefonou dizendo-se decepcionado, esperava algum comentário meu sobre o dia 11 de setembro.
No dia 11 de setembro de 1740 nasceu na Quinta do Limoeiro, na freguesia de São João Baptista de Loureiro, pertencente ao Bispado do Porto, em Portugal, Caetano da Anunciação Brandão.
O nosso Frei Caetano Brandão que mora alí na frente da igreja da Sé.



Aqui fundou a Santa Casa de Misericórdia, realizou vistas pastorais em todos os limites do bispado do Pará, que compreendia quase toda a Amazônia. Estas visitas, registradas em seus diários, são importantes documentos de nossa História.
Quando em visita ao Rio Madeira pede à feroz Nação do Gentio Mura que se converta e deixe de guerrear com os portugueses, temendo que fossem dizimados, rezou piedosamente por isso. Quem quiser saber o resto da história, leia A Murahida do Henrique João Wilkens.



Foi também em um 11 de setembro, da era de mil oitocentos e tantos, que, em um lugar nos Gerais de Lassance, nasceu Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins – para o dever de guerrear e nunca ter medo, e mais para muito amar, sem gozo de amor, o Diadorim.

Em 11 de setembro da era de mil novecentos e tantos nasceu em Belém, Pará, Maria Beatriz Maneschy Faria que faz parte do meu Panteão.
Como podem ver, isto é muito mais importante do que Torres Gêmeas, Bin Laden, Al Qaida, Bush: tudo coisa do passado.
P.S.: A foto do Caetano da Anunciação é do blogueiro que vos escreve.