Recebi da Dulce Rosa, presidente da Associação Cidade Velha Cidade Viva, sobre o Grande Hotel Bolonha que pretendem construir naquele último trecho da Governador José Malcher.
Amig@s,
Amig@s,
Eu ando a pé ou de ónibus, com isso quero dizer que a minha visão dos problemas de trânsito de Belém é um pouco diferente de quem anda só de carro, porém...............
É! De carro, de ônibus ou a pé, quem anda pela José Malcher, a ex S. Jerônimo, e desce aquele trecho depois do Palacete Bolonha, não pode deixar de notar o caos criado por 2 ou 3 empreendimentos existentes ali há pouco tempo..
Não é só aquela lombada (que favorece um desses empreendimentos), que provoca parada no transito; o entra e sai da academia Pelé, também atrapalha o movimento.
Além do mais, naquele trecho a rua ainda é em descida, além de ser bem estreita, assim, qualquer movimento de carros nas calçadas, faz parar o fluxo na rua.
Os automóveis, para evitar aborrecimentos, podem mudar seu trajeto, mas os onibus, não: tem que parar, e os passageiros/motorista, tem que aguentar.
Agora eu pergunto: fizeram um estudo de viabilidade antes de permitir a construção desse Grande Hotel ali naquele trecho?
- se sim, foi aprovado por quem?
- o Detran, a CTBel deram opinião a respeito?
- como vai ficar aquela rua durante a construção?
- quando ele começar a funcionar, como vai ficar o transito?
- o aumento do transito não vai aumentar mais ainda a trepidação das construções históricas (e tombadas) ao seu redor?
Além de ser uma "transeunte", sou também economista, com especialização em " programação econômica do território", não posso portanto deixar de me perguntar:
- qual o interesse maior nesse caso? A defesa do patrimônio ou "a garantia do retorno financeiro?"
Ao programar qualquer coisa, se parte da relação das prioridades. Neste caso, qual seria ela?
Será que alguém pensou nisso?
É o caso de pensar. Ainda estamos em tempo.
Dulce Rosa
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