quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Em defesa de um amigo 3. Post Scriptum

Leitora do Blog, que vem acompanhando o debate sobre a questão Francisco Potiguara, diz que postou no Blog do acusador Luis Cavalcante o comentário abaixo mas que o mesmo não foi postado.
Nós aqui defensores dos frascos e dos comprimidos damos espaço para o coment da internauta:

Professor Luis Cavalcante,
Faz dias que acompanho o linchamento público a que está submetido Francisco Potyguara. Li e reli o processo, os comentários anônimos e dos que se assinam, e ainda com mais atenção os seus.
O senhor é de fato exemplar raro nesse mundo ordinário. Um homem que merece reconhecimento público.
Daqueles, cuja existência dedicada à moral e bons costumes, jamais aceitaram expropriar o Estado com pequenos golpes, como a maioria de nós ousa fazê-lo.
Por exemplo, na sua vida privada jamais aceitou acordos espúrios, tais como abatimentos em consultas médicas sem recibo; jamais deixou de exigir notas ficais, seja na feira, no supermercado, na padaria ou farmácia.
Acredito - principalmente - que, como servidor público, em tempo algum, tenha assinado empenho, autorizado orçamento ou contratado serviços e produtos fora do escopo, mesmo com a certeza de que eram/são absolutamente vitais à missão pública à qual serve ou serviu.
Na Secretaria de Educação (SEDUC), um dos organismos exemplares da administração pública estadual, o senhor se manteve inviolável! Todos sabem, o professor é inarredável. A vida lá fora não tem importância, devemos cumprir a Norma.
Assim, chegamos à conclusão de que Francisco Potyguara deve ser punido com rigor. Afinal, se a norma não previu tarefa e recurso para alimentar e transportar os índios, esses não deviam ter deixado a reserva.
Se não havia como manter a reserva em segurança, melhor não tê-la criado. Se não há reserva, melhor ignorar os índios. Afinal, os índios não importam, pois não foram contemplados no orçamento.
O Chico é um péssimo exemplo. Cuidado com ele.

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