quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Justiça feita para Jáder. Que papo é esse Jáder?

Duela a quien duela, foi feito justiça, o caso Jáder, já estava virando palco para os exibicionismos midiáticos do ego de ébano de Joaquim Barbosa.
Além do que, foi dada uma oportunidade ao Supremo de, na Grande Zona de Brasília, também poder fazer a sua demonstração explicita de complacência, de "conversando a gente se entende".
Se era tão legal, tão transparente, o Direito de Jáder, por que isso só ficou evidente para o Presidente Peludo-Peloso-cabelo-cor-da-asa-da-graúna, depois que ele recebeu a comissão-pressão do caciques do PMDB?

A conversa teria sido tensa, argumentos éticos, jurídicos, políticos, ameaças veladas de retaliação, até que Renan Calheiros usou um argumento mortal:
- Presidente Peluso, o Presidente Sarney, pede que considere, que o Jáder é do nosso time, é homem que pinta o cabelo.

Jáder tem tudo para comemorar, mas no recente episódio da Divisão do Pará, seu comportamento de Grã-Tucano, senhor dos muros, das cercas e das divisórias foi deplorável.
Só cabem duas interpretações possíveis para essa atitude:
De repente, ele perdeu o senso crítico e ficou incapaz de perceber a inviabilidade técnica, econônica, fiscal, social deste retalhamento, de fazer um raciocínio que projetasse o futuro desses 3 estados nos próximos 20 anos?
O que aconteceria com o Pará remanescente?
A que futuro, mais deplorável ainda, condenaríamos Belém?
E Tapajós, teria capacidade de gerir o vasto teritório proposto?
Será que ele desconhece as obrigações fiscais que de imediato recairiam sobre cada novo estado. Que é impossível comparar a criação de novos estados na vigência da atual constituição, pela qual ele lutou bravamente, com aquela da criação de Tocantins?
Ou virou daqueles populistas basistas dos primórdios do PT: "temos que ouvir as bases, a verdade vem do povo", surdo/cego se o povo está sendo manipulado ou não. Processo no qual o líder não tem responsabilidade nenhuma, só a de abrir a porteira que a manada escolher.
Que o conhece sabe que é dificil acreditar nesta hipótese.

A segunda hipótese é que Jáder, é hoje um operador do período pós-política, apenas um Político S.A, desprovido de qualquer compromisso histórico, político, ideológico.
Escolheu o caminho que menos risco oferecia à holding.
O Pará, o povo, o bem comum, democracia, isso são conceitos do Iluminismo, do Pensamento Liberal...

Autor: desconhecido. Ref: Rola na Rede

Um comentário:

  1. Quando eu penso que os presídios estão superlotados de pessoas pobres, que roubaram um celular, uma moto, dá vergonha. Vergonha de ter um senhor como esse representando nosso estado.

    ResponderExcluir