Ao Povo do Pará
Acompanhei com alguma surpresa nas redes sociais a repercussão de parte de uma entrevista que concedi a TV Eldorado, de Marabá, em 2009, e postada num blog local, onde, naquele momento, eu defendia a criação, no futuro, de novos estados, com a redefinição de um pacto federativo que contemplasse um novo desenho geopolítico não só para o Pará, mas para toda a Amazônia.
A surpresa veio exatamente do fato de que essa posição foi defendida abertamente pelo meu partido, o PPS, em todos os foros e, portanto, era uma posição amplamente divulgada em todo o Brasil. O PPS nunca escondeu isso. E eu sou o presidente do PPS do Pará.
Portanto, o que foi posto como “novidade”, não passa de uma posição bastante conhecida do partido, e que foi colocada por mim e pelo PPS naquele contexto, onde também defendíamos abertamente a realização de um plebiscito, por entendermos que é um processo legítimo e democrático.
A entrevista, na sua íntegra, mostra que não é impertinente, no futuro, fazer essa repactuação federativa em todo país, precedida de um debate sério e ético onde se considerem fatores como bacias hidrográficas, vocações produtivas macroeconômicas, identidades mesorregionais e melhor distribuição do PIB nacional entre as regiões.
A tentativa de tratar como “novidade” ou “contradição” esse trecho da minha entrevista, não passa de uma “pegadinha” manjada, onde os autores são personagens que não merecem crédito e tem como objetivo confundir a opinião pública e dividir aqueles que são contra a divisão do Pará, no plebiscito que se aproxima.
Nos artigos que publiquei, em 2007 e 2011, na grande imprensa do Pará, e transcritos no meu blog e no meu site (ler aqui), eu disse textualmente que dividir o Pará, hoje, seria fragmentar o subdesenvolvimento e enfraquecer a possibilidade de cobrar do poder central um redesenho do pacto federativo que parece ter sido abandonado.
Essa é a minha posição. Nunca me escondi de qualquer debate. Minha vida pública não é pautada por conveniências, oportunismos ou facilidades de ocasião. Estarei, como sempre estive, na busca da verdade, atuando com lisura, ética e respeito, procurando honrar cada voto que recebi.
Por fim, reafirmo minha crença CONTRA A DIVISÃO DO PARÁ, por entendê-la danosa, neste momento, aos interesses da nossa região e me disponho para este e outros debates que digam respeito aos reais interesses do nosso povo.
Arnaldo Jordy
Deputado Federal - PPS
Achei interessante repassar! Estamos lutando pelo nosso interesse!!!
ResponderExcluirPorque o Sindicato (SISPEMB), luta na justiça durante anos para ter o direito dos Servidores Estaduais reconhecido e depois faz um acordo gracioso onde ele mesmo destrói o que tanto lutou para conseguir? Aceitando argumento inverídico dos representantes do Poder Público em desacordo co o qual ele próprio alegou em juízo!
É lamentável o comportamento do Presidente do Sindicato(SISPEMB), e do "ilustre" advogado.
E o SEPUB, que tanto lutou para receber a contribuição sindical do nosso suado e diga-se de passagem MISERÁVEL SALÁRIO, é incapaz de lutar pelos nossos interesses. Deveriam se esforçar para nossa melhoria salarial, afinal quanto maior o salário, maior é a contribuição, não é mesmo?????
Não é esta a maior preocupação da Diretoria do sindicato?
A pergunta que não quer calar, Ordem Judicial é para ser discutida ou É PARA SER CUMPRIDA???????????
Parece que apenas os simples mortais como nós, temos que cumpri-las, pois os nossos governantes acham que estão acima da lei e cumprem o que querem, quando querem e do jeito que querem, ignorando e desrespeitando o Poder Judiciário.
Onde estão os políticos que precisam dos nossos votos?
A quem recorrer?
O funcionário público está no total desamparo, sem ninguém...
SÓ DEUS PODE NOS SOCORRER E FAZER JUSTIÇA!
CONCORDO COM O COMPANHEIRO QUE POSTOU O TEXTO.TINHAMOS ESPERANÇA EM QUE O ATUAL GOVERNO FIZESSE DIFERENÇA, MAS ESTAMOS DECEPCIONADOS COM CERTEZA!
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