Uma coisa sempre me intrigou: não temos um tipo humorístico que nos identifique.
Um sotaque, um modo de falar que seja reconhecido pelos outros brasileiros, como o dos nordestinos, dos paulistas, dos cariocas, dos baianos, dos gaúchos.
Os nordestinos tem uma infinidade de tipos.
O mineirinho, é personagem de histórias, causos, piadas.
Os cariocas têm o malandro, o garçon.
O baiano de piada faz tudo muuuuuito de vagar, no famoso ritmo Dorival Caymmi,
O paulistano tem um falar típico que nas piadas são de morrer de rir.
Os gaúchos são machões, mas...
E nós quem somos, qual a nossa cara tipificada em um personagem humorístico. O Bussunda do Casseta e Planeta tentou criar aquele seringueiro que ficava tirando leite do pau, mas não pegou, afinal o ciclo da borracha faz um século que saiu do imaginário nacional.
Quem somos nós para podermos rir de nós mesmos?
Para assim nos conhecermos melhor. Vermos nossa imagem invertida e ampliada no espelho, nossas virtudes, vícios, manias...
Já sabes a última do paraense?
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