Não há coisa mais triste no mundo, do que ser cego em Granada, diz o poema de Francisco Alarcon de Icaza.
O verso é uma espécie de emblema da cidade, sem dúvida um lugar paradisíaco.
Pior do que ser cego em Granada é ser em Belém, não que por aqui as coisas estejam merecendo ser vistas, tal o estado geral de abandono, mas porque as calçadas para deficientes visuais são pura hipocrisia. Se um cego for andar nelas vai sair trombando em tudo, obstáculos não faltam, apesar da passarela indicativa.
Pior do que ser cego em Granada é ser em Belém, não que por aqui as coisas estejam merecendo ser vistas, tal o estado geral de abandono, mas porque as calçadas para deficientes visuais são pura hipocrisia. Se um cego for andar nelas vai sair trombando em tudo, obstáculos não faltam, apesar da passarela indicativa.
Um amigo meu, morador de Batista Campos e já na casa dos 60, me diz que da portaria de seu prédio até a esquina, são, contados, 18 obstáculos.
P.S.: Nunca tinha entendido porque o Dudu mandou colocar estes faixas para deficientes visuais em vários pontos da cidade: Museu Goeldi, Batista Campos, etc. Um psicanalista lacaniano, meu amigo, me deu a explicação: Ou é para se penitenciar pelos cegueiras que ele provocou no exercício ilegal da medicina, ou suprema ironia, homenagear estes cegos que votaram e revotaram nele.
Caro Flávio
ResponderExcluirUma luz no fim do túnel?
http://correiodobrasil.com.br/suplicy-quer-que-criacao-de-novos-estados-dependa-de-consulta-a-populacao-do-pais-inteiro%C2%A0/288035/
Paula
Também se pode considerar aquela explicação mais corriqueira acerca de quanto se pagou para instalar o equipamento.
ResponderExcluir