quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quem será o anticristo do império americano?

Quando o império Soviético começou a entrar em decadência, isso era evidenciado para o Ocidente pelas  imagens dos seus dirigentes e acentuado pelo critério realista e despojado de efeitos especiais que a propaganda comunista utilizava.



Brejnenev coberto de medalhas, casado com uma vovó, que cuida dos netinhos.




Ou cercado por laboriosa e gordinhas mães da pátria socialista, todas




com medalhas de honra ao mérito (quando virtude não era exatamente o que importava no decadentismo capitalista).
Mais tarde, a era Chernenko, casado com Anna Dmitrievna Lyubimova, cuja vida nunca ultrapassou o limite do privado, (não encontrei uma única foto na web). Circunspecto,  nunca está sorrindo, autêntico estilo múmia paralítica, porém mais econômico na quantidade medalhas que Breja.




Pouco depois da foto oficial já aparenta doença,




e o poder parece um fardo que cansa a alma.




Essas imagens de decadência do modelo não eram mais percebidas apenas pelo mundo exterior à URSS. Internamente movimentavam-se por mudanças. Foi quando, para dar sinal de rejuvenescimento soltaram a Perestroika para aquecer a Glasnost, o escolhido para liderar este novo momento foi Mikhail Gorbachev, mais jovem, culto, fluente, urbano.




Casado com a bonita, socióloga, professora universitária, humanista (o mesmo perfil de Ruth Cardoso).




Raisa Gorgachev.



Chame, beleza e simpatia, não foram capazes de segurar o gigante que, balançou, balançou e caiu pouco tempo depois.
Do que restou do império a Rússia, foi conquistada por uma espécie de anticristo do ancien regime Comunista o nacisista neo-czar Wladimir Putin.




Casado com Lyudimila Putin,







Divorciou-se para casar-se com Alina Kabaeva




Ginasta Medalha de ouro em Atenas,




Modelo fotográfico,




E de-putada no parlamento russo,




Diferente de Brejnev que não dava a mínima pro corpinho,




Putin é saradéssimo:




Dedica-se às cavalgaduras:




E, em vez de acompanhar-se de mamães cheias de virtudes, dedicadas à construção do socialismo, criou um exército de garotas com-muito-estrogênio-para-dar, sempre dispostas a manifestar suporte ao ídolo.





Também a decadência dos EUA vem sendo anuncia, há tempos, pelas imagens e atitudes midiáticas de seus presidentes. Alguns exemplos, também aleatórios.
Ronald Reagan ator coadjuvante em Hollywood, desempenhou principais na Casa Branca.
Com seus ridículos cabelos pintados,




e um olhar que não dissimula a parvoisse,




foi bufão,




leiloeiro de rodeio,




brincou de "marcha soldado",


Foi juntamente com Margateth Thatcher e João Paulo II, o conspirador da derrubada do bloco socialista  que permitiu semear os ventos neoliberais que estão virando as tempestades de hoje.( Não que o Bloco Socialista merecesse ficar de pé, assim como hoje, nada justifica sustentar a banca financista)




Reagan é um exemplo, como o doente Chernenko, da força das máquinas partidárias e dos papeis meramente formais de governantes com problemas de saúde ou de discernimento.

Porém, mesmo quando não são limitrofes ou picarescos, até quando inteligentes e estudados os sinais da decadência moral, já há muito, rondam a Casa Branca.


Além das questôes de relacionamento sexual, de repercussão mais ética do que criminal, um outro personagem penetrou pelos desvãos do Salão Oval: um charuto cubano.
Os EUA boicotam todos os produtos de Cuba, logo aquele que entrou ali por caminhos sombrios e tortuosos pelas mãos do Presidente da República era cladestino, era contrabandeado. O presidente dos Estados Unidos da América, no seu escritório de trabalho na sede do governo, em condição de inegável superioridade em relação a uma jovem estagiaria, coviada-a para relações afetivas íntimas, depois introduz um charuto cuja entrada nos EUA é expressamente proibida por embargo comercial.
Pano rápido, vamos em frente.

Mas, nenhum outro insulta tanto os sonhos Iluministas de Benjamin Frankiln, a cadeira de George Wasington, de Abrahan Lincoln, entre outros, e expressa a decadência moral dos EUA do que o sinistro vaqueiro de expressão simiesca.
















Prezado Dalai Lama.
Não há critério no qual ele possa representar simbolicamente ascensão: inteligência, sagacidade, beleza, cultura, oratória, humor, leveza, erudição, sabedoria.
Apenas decadência.
É evidente que a inteligência estratégica do sistema sabe da iminência do colapso, como a do soviético também sabia, e foi buscar ganhar tempo, uma sobrevida.
Evidente que um McCain não criaria nem um dia de esperança.
Yes, we can, sim, nós podemos ter o nosso Gorbachov.



Pois é, para dar a impressão de renovação do império, de reafirmar a sociedade multicultural, da ascensão social, de relembalar o sonho amaricano, quem melhor de que um mulato americano filho de imigrante africano, que teve oportunidade de educar-se em uma das melhores universidades americanas, casado também com uma negra de sucesso profissional.

Ao que tudo indica ele terá dificuldades de reeleger-se.
Se isso acontecer?
Quem vai ser o Putin do Obama?
Quem será o anticristo do império americano?
A aparência, o corpo,  podemos até imaginar.



Mas que alma se apoderará deste corpo?
Ou na terminologia da Umbanda, que Santo baixará neste cavalo?
Terá alma?
Baixará santo?

P.S.: Se uma imagem vale mais que mil palavras, este texto tem mais de 34.000 palavras

3 comentários:

  1. Gostei das referências aos soviéticos. Parabéns pelo texto!!!!

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  2. Uma grande sacada a iconografia desse post, a série do Bush tá fantástica, aliás um dos méritos do blog é a pesquisa de imagem e os grandes temas de que você trata. Flávio seu seu blog é um grande barato.

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  3. MAS QUE POLITIQUICE CORRECTA..SÓ POR QUE O OLHO DO BUSH ERA MEIO MONGOLIZADO JA TINHA ASPECTO SIMIESCO, MAS O OBONGO MESMO MAIS SIMIESCO JA NÃO FOI DITO NADA SOBRE SUA SIMIESCIDADE..JEJE

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