O argumento de que a vastidão territorial impede ao Estado se fazer presente na vida do cidadão é uma falácia, mutatis mutantis, então o Brasil não teria sido viável se comparado aos países europeus e aos vizinhos sul americanos.
Hoje todos os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os emergentes da economia mundial, que possivelmente dominarão o século 21, tem grandes dimensões territoriais. Neste raciocínio comparativo, um estado com vastidão territorial poderá ter, no futuro, melhores condições competitivas. Ou o inverso, se tamanho fosse documento, Alagoas e Sergipe dariam show em IDH, renda per capta, PIB.
Um território vasto representa riquezas e um potencial econômico.
Aqui uma outra pergunta, onde está o poder municipal que também representa o Estado no atendimento aos mais necessitados, será que por um passe de magia, a partir da separação do Pará esses podres poderes, igualmente corruptos e incompetentes vão se tornar eficientes, democráticos e transparentes? Se é assim, porque que não começaram a mostrar qualidade desde há tempo?
Por que os secessionistas que dominam a política nesses municípios não os transformaram em referência nacional para mostrar que o atraso vinha do velho Pará capital Belém? Não faltaria recurso, programas há no governo federal para quem é bem intencionado - seja ou não do partido situacionista, há órgãos especializados em políticas municipalistas, há ONG, entidades internacionais. Ou seja, se eles fossem do bem como querem parecer teriam muitos amigos para ajuda-los.
Pra concluir, nos municípios secessionistas se verificam as mesmas práticas dos outros do velho Pará, ou pior, vivem de chantagear as mineradoras que já tem estes gastos contabilizados em seus custos operacionais.
Isso tudo é papo furado, esses senhores que usam este argumento não estão interessados em atender o povo, em levar o Estado onde o povo está.
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