terça-feira, 3 de maio de 2011

O marvado escurinho e o beato barbudinho

Sempre que eu entro em colapso, que não consigo entender o que se passa em Belém, no Pará ou no mundo, dou um jeito de me aboletar na cozinha, tomar um cafezinho, dar uma olhada na televisão e, sobretudo, ouvir o clipping que Dona Capistrana, Gerente de Abastecimento e Assuntos Alimentares e Dona Cipriana, Gerente de Logística de Higiene e Vestuário, trazem do universo ao nosso redor, foi assim que ouvi este diálogo.
- Mana tu visse onti a televisão, aquele escurinho que é presidente da América disse que o mundo tava melhor porque mataram o tar de bin Lado. Lá em casa amanheceu tudo do mesmo jeitinho. Minha filha teve que vortar do pronto socorro porque os médico num foi, os ônibus tudo iguar, apertado e atrasado e ainda fartou o troco e o cobradô me enganou. Na rua os bueiro entupido e tudo esburacado.
- Lá em casa tombém, num mudou nada, nadica mesmo, não teve dinheiro pra comprar o remédio da minha mãe, o dinheiro da Bolsa Escola atrasou e ainda fiei na mercearia.
- Agora sabe de uma coisa, esse home pode de ser o facínora-pantera-onça que tão dizendo, que ele é capaz de fazer toda essa judiação, mas pramim, que Deus me perdoe, ele tem uma cara de santo de altar, desses de se pagar promessa, já viu quando ele vem com aquele cajado, tem a parecência do padrim Padre Ciço lá do Cearazinho de mamãe.

Um comentário:

  1. Pedimos que entre na camapanha para elegermos uma paraense como a melhor engenheira do Brasil


    PRÊMIO JOÃO MARIA DE LIMA PAES VAI PARA ALUNA DA UFPA, 07.01.2011


    www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=4374

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