quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dividir o Pará para desmatar e matar

Sabendo que os líderes ambientalistas assassinados no Sudeste do Pará são alunos da UFPA algumas conclusões:

  1. A Universidade mudou, universalisou-se, chega a todo o estado e até nos assentamentos.
  2. Os assentamentos mudaram, agora muitos de seus integrantes são estudantes universitários que buscam no conhecimento um novo compromisso social e ambiental.
  3. O que não mudou foram estas elites-bandidas que não tem compromisso nem social, nem ambiental, nem humano. São os mesmos que festejaram a aprovação do controvertido Código Florestal.
  4. São os mesmos que querem a divisão do Pará para desmatá-lo e para continuar matando.

Um comentário:

  1. Caro Flávio
    Há muito que venho denunciando os projetos e planos "estratégicos" sobre a Região Amazônica. Alguns com apoio e estímulo do Governo Federal, como foi àquela aberração perpetrada pelo "brasilianist" Unger. Os planos para a divisão territorial do Estado do Pará, que inicialmente eram apenas ridicularias políticas e personalistas de quem se considerava mais nativista que o mais nativo, há muito passaram a fazer parte dos projetos expansionistas de empresas como a Cargill, Monsanto e similares, além daquelas que fazem da mineração(destruiçào do meio-ambiente) o seu elemento natural.
    Ou seja, lutar para a manutenção da integridade física do Estado tem o mesmo sentido da luta dos cabanos. Se há erros e equívocos administrativos que aprofundam o empobrecimento das micro-regiôes do Tapajós e de Carajás, a solução é muito mais barata e menos danosa ao País e ao Estado que esse crime que desejam levar adiante. Uma atitude que em tudo por tudo se contrapõe ao aventureirismo e ao arrivismo de gente como um tal deputado Giovani Queirós, que deslustra e desonra as raízes nacionalistas e progressistas do PDT. Se esse senhor quer apoiar madeireiras, mineradoras e o agronegócio mais predador e explorador, creio que o seu partido é outro. Apoiar iniciativas desse tipo é ser conivente com os constantes assassinatos de líderes e combatentes ambientalistas e camponeses.

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