Problema de família quem não tem?
É possível que no passado os paparazzi, bisbilhoteiros que fotografavam gente famosa para revistas sensacionalistas, fossem algo autônomo dos famosos e que fizessem da bisbilhotagem meio de viva fácil. Agora viraram o outro lado dos famosos. Um não vive sem o outro, os famosos não seriam famosos se não existissem os paparazzi e os paparazzi só existem porque existem aqueles ricos que querem ser famosos e pagam por isso. São os ricos que querem ser ricos e famosos.
Hoje agências especializadas promovem a canonização destes ricos à beatitude de famosos.
Possivelmente as fotos de Pippa chegaram aos jornais sensacionalistas pelas mãos desses assessores de imagem.
Veja que as imagens nada tem de grotesco, ou anormal, estão dentro do padrão de normalidade moral de nossa civilização cristã ocidental: Uma moça de biquini, dança com um ficante ou namorado depois de beber uísque com os amigos.
Tudo bem que tem o sabor da bisbilhotagem, de BBB, de invasão da privacidade, de olhar pela fechadura. A conotação de escândalo e, se possível, com uma condenação moralista, as vezes, motivada pela inveja, ajudam a receita ficar perfeita e a repercussão maior.
Quanto mais o assunto rola mais aumenta a audiência inclusive do blog aqui que tá bombado.
Neste mundo no qual sacristia tem rimado com orgia, nada, de fato, escandaliza ninguém. Vivemos só das aparências.
Pode ser que minha avó se escandalizasse.
Pode ser que minha mãe não ache certo.
Mas acho difícil, alguma vovó da faixa dos 50-60 anos, de hoje, se escandalizar.
Problema de família só a bailarina é que não tem.
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