quarta-feira, 25 de maio de 2011

Lição de Álgebra política, ou nome de mãe não vale

Uma das funções algébricas é a fatoração.
Por exemplo, se eu quiser saber quanto é 4000 dividido por 200 e eu achar que isso é uma conta difícil, eu posso fatorar os dois por 100 e ai eu terei 40 dividido por 2 que é igual a 20 tanto quanto os primeiros 4000 dividido por 200.
Logo o excesso de 100 vezes maior não alterou o resultado da divisão, a relação entre as grandezas.
Tudo isso para dizer que precisamos fatorar os partidos políticos brasileiros do fator corrupção.
Vamos fatorar, PMDB, PSDB, PT, DEM, PDT, PSB e outros mais nanicos do fator corrupção.
Partidos políticos = (corrupção x PMDB) + (corrupção x PSDB) + (corrupção x PT) ....
Fatorando, tirando o que de igual eles tem, ou seja a corrupção, vai restar o que cada um fez ou pode fazer pelo Brasil.
Pode parecer cínico, mas eu acho que daria mais objetividade nas discussões da imprensa das Câmaras dos deputados, nos blogs, etc.
Se quisessem, ainda no campo do cinismo, seria o império do rouba mais faz.
Admitiríamos o óbvio, todos roubaram, ou roubam, ou roubarão, mas quem além disso fez, faz ou fará.
Nos programas eleitorais os partidos demonstrariam roubamos tanto, tivemos tantos processos recusados no Tribunal de Contas, tantas ações de improbidade, temos tantos deputados processados pelo Ministério Público, mas em compensação, fizemos isso e mais aquilo.
Como nas antigas brincadeiras de rua que tinham uma regra magna: Não pode meter o nome de mãe, aqui não se poderia chamar ninguém de ladrão.
O cabra teria que roubar sem deixar rabo, trabalhar muito e fugir da Lei.
Assim poderia ser que os grandes temas do Brasil pudessem ser discutidos.

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