Este foi um morto com corpo.
Ninguém mais duvidou que ele estivesse morto.
Mas se a foto mostrou o morto morto, já o resuscitou como mito.
É por isso, que agora, se o morto, morto esta, não vão revelar o corpo.
Mas este novo morto, mesmo sem corpo, já virou mito de novo.
O show ainda não terminou.
A olhos vistos, quem praticar a exposição de corpos para ridicularização, será profanação daquele corpo alheio, crime estará cometendo, portanto. Entendo que o Estado do Tapajós, vivo na memória dos tapajônicos já completou sua tarefa de manter vivos, por séculos, corpos de dezenas de milhares de cidadãos paraenses sem jamais haverem produzido alimento para seu sustento. Eis que chega a hora do ajuste de contas daquilo que é justo para se enchergar dignidade do povo de ambas as partes. Cada chão do Pará teve seu valor artístico e cultural explorado sem ter sido recompensado devidamente. Infelizmente Inêz é morta, hoje há quem decida por ela. O povo do Oeste do Pará, que antes cantou terras de ricas florestas, fecundadas ao sol do equador, pelo pavilhão da Espiga solitária, cantará por uma estrela amiga que guie e norteie seu povo ordeiro e paciente rumo à prosperidade.
ResponderExcluirNunca comparar um morto ao outro, tenham lá dó e paciência. Não comparar jamais um herói a um cobarde executor de inocentes. Não engrosso esse coro - que felizmente é só isso mesmo, um pequeno coro - dos que estão preocupados com os direitos humanos do Bin Laden. Isto beira ao ridículo, de tão atrasado...
ResponderExcluirAninha,
ResponderExcluirNao estou comparado Che com Bin, apenas estou falando do fato que mostrando o corpo do morto encera a discussão.
Nao mostrar o corpo alem de nao impedir que o morto vire heroi, ainda pode criar um sebastianismo as avessas. Dom Sebastiao permaneceu vivo por séculos no imaginario lusofonoporque os mouros lhe sequestraram o corpo. Agora os cristao sequestram o corpo do mouro, mais mil anos pra este Sebastiao ser esquecido. Vou ate fazer um post sobre isso.